Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Como a transformação digital está aprimorando a supervisão das aquisições de projetos do BID 

23/03/2021 por Karina Diaz - David Salazar - Mariano Lafuente Deixe um comentário


Nos dias atuais, o caminho da digitalização é imprescindível para manter eficiência, utilidade, inclusão e transparência. Por isso, em 2021, entre os projetos prioritários do BID está o lançamento de uma plataforma eletrônica que permitirá uma interação mais eficaz com os organismos executores dos projetos que financia.   

Sistema OBP&CM já foi implementado em 8 países

Para se ter uma ideia, a cada ano, o BID registra mais de 35.000 interações relacionadas somente à supervisão das operações que nossos mutuários executam nos 26 países em que atuamos. Os primeiros módulos a entrarem em cena nesta nova plataforma serão os relacionados ao planejamento das compras, à supervisão dos processos licitatórios e à gestão dos contratos com fornecedores e empreiteiros (Online Bidding Process & Contract Management – OBP&CM).  

O custo de transação destas interações não é significativo se comparado aos recursos que são mobilizados e supervisionados, mas, ainda assim, a estimativa é de que haja uma redução de 30% a 40% desses custos com a nova plataforma eletrônica.   

Nossos mutuários serão igualmente beneficiados pelo sistema, que permitirá fazer transações mais rápidas e com menor custo. A perspectiva é de que isto abra portas para formas mais eficazes de fazer a gestão dos produtos, consolidando a integração dos ciclos de contratação com a entrega de serviços de qualidade aos cidadãos. 

O acompanhamento aos clientes do Banco é, sem dúvida, a atividade na qual concretizamos muitos dos objetivos da nossa instituição, principalmente no que se refere à efetividade e à eficácia dos investimentos, assim como na busca por maximizar o impacto do valor investido e a transparência no uso dos recursos.   

Quais os principais desafios da transformação digital? 

Hoje, em algum nível, a maior parte da população está envolvida num processo digital e as tecnologias da informação fazem parte do nosso dia a dia. Estamos nos acostumando com processos mais automatizados e com a interação direta com máquinas, sem a intervenção de operadores humanos. Em especial, no setor público, as oportunidades são enormes e os desafios não menos importantes.  

Quebrar processos contínuos, analógicos, e transformá-los em caminhos estruturados e discretos é uma tarefa árdua, que demanda tempo e recursos, mas que traz importantes retornos. No caso particular da gestão das compras e contratações, a despeito dos avanços tecnológicos e da modernização das plataformas de compra, ainda existem dificuldades para reunir dados estruturados e processos integrados.   

A resposta para essas dificuldades pode estar na digitalização, entendida como uma forma para abrir caminhos claros e padronizados a todas as possíveis decisões no decorrer de cada uma das etapas. Sem dúvida, é uma tarefa complexa e minuciosa. Neste sentido, a digitalização impõe a necessidade da inclusão, pois o objeto de tudo isto são as pessoas, os usuários e os clientes, como protagonistas. Partindo desta perspectiva, os retornos na eficiência surgem de forma mais ágil e natural, pois os caminhos vazios são eliminados durante o processo.  

Além disso, quando enfrentamos mudanças, é natural sentirmos alguma nostalgia daquilo com que já estávamos acostumados. “Qualquer tempo passado foi melhor” diz uma célebre frase de um poeta espanhol. Claro que ela foi tirada de contexto, mas, talvez, a gestão desses sentimentos, esteja entre os maiores desafios de uma transformação digital bem-sucedida.  

Como organizar as fases do processo de transformação digital? 

A transformação digital vai além de tornar qualquer informação em um código passível de ser guardado, armazenado, processado e transmitido por computadores. É importante diferenciar quatro fases distintas:  

– Eletrônica: os usuários iniciam um serviço eletronicamente, mas o processo segue com documentação escaneada.   

– Digital: os usuários solicitam o serviço e aproveitam de interoperabilidade entre plataformas.  O processamento dessas informações e a tomada de decisão são feitos pelos funcionários. 

– Automática: os usuários solicitam o serviço e a tecnologia faz o processo até a decisão final e entrega.   

– Proativa: os usuários não têm que fazer nada. Recebem os serviços diretamente. 

Naturalmente, a implementação de qualquer uma destas fases e, mais claramente, a transição entre elas implica incluir a gestão das mudanças como uma competência central dos colaboradores e dos clientes.  

Vantagens de investir em digitalização no Brasil 

As oportunidades que a digitalização representa para a oferta de serviços públicos mais custo-efetivos são significativas. Dados de pesquisas do BID mostram que uma transação digital custa 5% de uma operação equivalente presencial. O suporte online também é mais rápido: na América Latina, processar um trâmite público requer, em média, 5,4 horas; digitalmente, o tempo necessário é de 30 minutos.   

O Brasil tem importantes vantagens: segundo uma pesquisa recente do BID, mais de 95% da população brasileira tem acesso à internet pelo celular, 87% reportou ter wifi em casa, e 86% reportou ter se adaptado sem dificuldades ao mundo digital.   

Por isso, acreditamos que a nova plataforma OBP-CM concretiza um grande esforço institucional no caminho da transformação digital do BID. O caminho percorrido é longo e o que vem pela frente será marcado por mudanças mais rápidas, sempre com foco nos usuários e nos beneficiários finais dos nossos projetos. 


Arquivado em:Ciência e tecnologia, Gestão de projetos Marcado com:digitalização, gestão de aquisições, gestão de projetos, transformação digital

Karina Diaz

Karina Diaz é Especialista Sênior em Aquisições do BID no Brasil. De nacionalidade peruana, é advogada e mestre em Business Administration pelo Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, México. Com mais de 20 anos de experiência em aquisições públicas e aquisições para projetos financiados por Organismos Internacionais. Tem trabalhado como Especialista de Aquisições em três diferentes regiões da América Latina, em análise de dados para melhora de eficiências em compras públicas e atualmente está implementando a agenda de open innovation nas compras derivadas dos projetos financiados pelo BID. Atuou previamente como Gerente Técnico Normativo do Organismo Regulador de Compras Públicas no Peru (hoje OSCE).

David Salazar

David Salazar é especialista em aquisições do BID no Brasil. Ingressou ao Banco em 2005 e desde então acumula experiência em diversos países da região, particularmente no Chile e no Uruguai, países nos quais atuou por vários anos na área de compras públicas. Anteriormente trabalhou no Banco Central do Equador. É economista graduado pela PUC-Minas, certificado pelo PMI em gestão de projetos e tem especializações em gestão de projetos e compras públicas.

Mariano Lafuente

Mariano Lafuente é Especialista Principal em Modernização do Estado no BID, onde trabalha nas áreas de gestão de recursos humanos na Administração Pública, reformas de centro de governo e Delivery Units. Antes de seu trabalho no BID, Mariano trabalhou como especialista em gestão pública no Banco Mundial. É bacharel em Ciências Políticas pela Universidade Católica da Argentina e mestre em Políticas Públicas pela Universidade de Maryland.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Transformação digital dos municípios: a hora é agora
  • De tendência à realidade: como a transformação digital dos governos toma corpo no Brasil
  • Em coordenação com diferentes níveis de governo, municípios avançam na transformação digital

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube